sexta-feira, 29 de abril de 2011

A modernidade do Aston Martin DB6

Após o almoço, William e Kate deixaram o palácio num conversível Aston Martin DB6, movido a biodiesel, em direção a Clarence House, residência oficial do pai do noivo.
Enfeitado com balões em formato de corações e estrelas, e com as iniciais dos respetivos nomes (ideias do irmão Harry) lá foram  felizes e contentes sem motorista... E só faltava as palavras The End no final para parecer um filme.
Nada como dar um ar de modernidade à tradição! Porque isto da tradição já não ser o que era também pode ser muito bom!


Casamento real, o vestido e o beijo

A curiosidade era muita e a especulação enorme para saber como seria o vestido de Kate, e quem o teria criado. O mistério está finalmente desvendado, Kate Middleton vestiu uma criação da autoria da  Sarah Burton, diretora artística da casa Alexander McQueen. Simples e muito elegante, o vestido tinha uma cauda de 2,3 metros com aplicações de renda inglesa feitas à mão, uma junção de um estilo clássico e contemporâneo que lhe caia que nem uma luva... 

A chegada de kate à abadia, ao lado do pai, no rolls-royce phantom
Kate ajudada por Pippa, a irmã mais nova
Pippa e a pequenada real
A tiara é da Cartier e foi fabricada em 1936. A jóia foi cedida pela rainha Isabel II a kate, agora com o título de duquesa de Cambridge
O bouquet tem murta, flor que representa a inocência, plantada pela rainha Vitória

O beijo

Com hora marcada e também com uma grande expectativa esperava-se pelo beijol! Sim, só mesmo um beijo real é que tem hora marcada e por isso o primeiro saiu meio tímido, de tal forma, que o povo quis mais e Kate e William tiveram que dar outro. E deram! Para júbilo do povo britânico, que está mais feliz que nunca...



quarta-feira, 27 de abril de 2011

A Casa da Fama

Cada vez que entrava na sala perguntava-lhe.
- Então como estão a correr os ensaios?
- Bem, mas há ali umas coisas a melhorar. 
Outras vezes respondia-me:
 - Sei lá, nem sei bem, gostava de modificar ali algumas coisas, mas não sei se vou a tempo...
Fui percebendo que, à medida que a estreia se aproximava, os nervos aumentavam. Fui percebendo também que aquela insegurança, é a tal, a que surge, a todos os que gostam de ser perfeccionistas e dar o seu melhor. É a tal que acontece aos grandes. É o peso da responsabilidade, do querer fazer bem, que dá intranquilidade, que tira o sono, para pensar como se pode melhorar... 
Na última vez que estive com ele, antes de ver a peça, disse-lhe:
- Tenho a certeza que vai correr bem! Vai mesmo!  Olhou para mim e esboçou um sorriso só meio convencido.
Sem nunca ter assistido a nenhum ensaio achei genuinamente que de uma preocupação tão grande só podia sair algo muito bem feito. E não é que a felina acertou?! 
Aliás, o que é que se podia esperar da ideia de juntar a padeira de Aljubarrota, o poeta Luís de Camões e a princesa Diana na mesma casa? O resultado só podia ser um: gargalhadas atrás de gargalhadas! 
A Casa da Fama é uma comédia que mistura, de forma muito inteligente, figuras históricas com um texto contemporâneo e fresco. Neste reality show os três concorrentes finalistas não podiam ser mais hilariantes. A princesa realmente loira, a padeira violenta e machona, e o poeta com a cabeça na lua dançam, cantam e encantam numa sátira bem disposta aos dias de hoje.


Ana Brito e Cunha, Mané Ribeiro e João Baião são os culpados por nos fazerem rir a bandeiras despregadasPor isso, vale mesmo a pena sair do sofá e ir até ao Teatro Armando Cortez.

domingo, 24 de abril de 2011

A Mia que faz de Jane

Mia Wasikowska é uma jovem atriz australiana que dá corpo a Jane Eyre, uma jovem pálida, orfã, e sobretudo sobrevivente de uma família perversa da Inglaterra de 1800, num cenário de imagens cinzentas,  casas apalaçadas com segredos e mentes sombrias. 
Jane é a heroína romântica do clássico escrito por Charlotte Bronte. E Mia faz de Jane, no cinema, de uma forma magnifica, orientada pelo jovem Cary Fukunaga. Um realizador com sangue sueco e japonês que ainda vai dar muito que falar.
É difícil não nos envolvermos na penumbra de sentimentos que se vão desenrolando. A acção decorre de forma lenta, mas nesta trama nada dá vontade de dormir, até porque a juntar à festa ainda está uma fabulosa Judy Dench e um galante Michael Fassbender. 
Gostei muito e recomendo.

A Mia que faz de Jane Eyre
O par romântico interpretado por Michael Fassbender e Mia Wasikowska
Judy Dench, a governanta
Cary Fukunaga, o realizador

O meu pecado por estes dias...

Nem sabia da sua existência, até lhes pôr a vista em cima no supermercado, e pensei com os meus botoões, levo, não levo, levo, não levo... e a verdade é que vieram comigo para casa! São DE-LI-CI-O-SAS e, quanto mais como, mais me apetece comer! O que é uma grande m***** para quem está a tentar ficar com uma barriga lisinha para o Verão. E os remorsos que sinto, cada vez que vou buscar mais uma, e acabam por vir mais duas?!!!! Terrivelmente irresistiveis. Gostava de saber quem é que se lembrou de fazer amêndoas de chocolate cobertas de canela?!!! Devia ser preso, no mínimo...
Só por causa disso, esta semana o ginásio vai contar com a minha presença umas horas a mais que o habitual!

quinta-feira, 21 de abril de 2011

Estão 30º graus no Opera Bar em Sidney!

"São quase onze da noite aqui, estão 30 graus, e isto está super animado. Estou a adorar!" Diz-me a Catarina esfusiante, do outro lado da linha.
Estava no Opera Bar na Opera House de Sidney, cidade, que trocou por Lisboa desde Setembro passado. Hoje faz 30 anos, e está feliz! As saudades são muitas e a vivacidade, amizade, e loucura da Catarina fazem-me falta por estas bandas, mas ela está bem, e isso  faz-me sentir bem!
"Adoro-te", diz-me no final do telefonema. "Adoro-te também", digo. Resta-nos o skype para pôr as novidades em dia, porque algo me diz que a noite dela hoje promete.


quarta-feira, 20 de abril de 2011

Aniversários

Como a tradição ainda é o que era, todos os anos, o dia 19 de Abril é passado no Casino de Lisboa. O melhor amigo faz anos e o casino também. Este dois em um é mais que um excelente motivo para reunir um grupo de amigos e pôr a conversa em dia, de forma descontraída. 
Todos os anos o ritual mantem-se. O que é maravilhoso. Além disso, quem é que não gosta de ter os Parabéns cantados ao vivo por Tito Paris, Carminho, Rui Veloso e Mariza?! Que como é costume, também não desapontaram. Tudo em bom, portanto!

        

segunda-feira, 18 de abril de 2011

Época balnear inaugurada este fim-de-semana...

...com pena de não ter tido parapente incluído. Mas a água estava ótima, e às vezes ter tudo pode ser uma chatice!





" Sócio, queres ganhar um Porsche igual ao meu?"

Ainda no post anterior falava do livro que Futre ia lançar agora, para aproveitar a maré de popularidade, e já o Licor Beirão lhe tinha feito um convite para protagonizar uma campanha publicitária, baseada nas ideias que deu durante a célebre campanha do Sporting, e que nos dá "soluções à portuguesa".
Futre queria "19 jogadores mais um" para o Sporting? Para Portugal propõe um governo com 19+1, o que equivale a 19 amigos mais um para trabalhar". O vigésimo jogador do clube seria chinês? Para o país, Futre propõe acabar com os tachos e dar "um wok para cada português".
O objectivo da campanha é apelar a que se dê ideias para o país, e a mais original ganha um Porsche amarelinho e lindinho, igual ao do ex-jogador. Em tempos de crise, o que é que se quer mais? Nós rimo-nos da figura que ele fez, mas agora está ele a rir, cada vez mais,  ao ver a conta bancária engordar! Mas pronto, sempre alegra a malta.



Para mais informações é só ir a http://www.porschedofutre.com

domingo, 17 de abril de 2011

Afinal Futre sabia do que falava!!! Só falou em mau português...

Soube que Futre estava em direto no "Mais Futebol", programa da TVI24, e não resisti em ir para a frente do ecrã ver o que a coisa dava. E tenho que dizer que fiquei espantada e muito esclarecida. 
Primeiro que tudo Futre tem um sentido de humor enorme, ri de si próprio, e diz que o próprio filho desde as declarações, que fez na campanha para as eleições do Sporting, todos os dias não resiste em brincar com ele. Não fica ofendido com o gozo e até acha piada à dimensão que a coisa teve. "Se os portugueses riram, para mim é uma felicidade" disse. E a verdade é que fazer rir, e bem, um país em crise tem muito mérito. Muito, mesmo. 
Na noite de 6ª feira, Futre maravilhou quem o viu. Espantou-me o jogo de cintura e o sentido de humor com que encara todo este frisson à sua volta, mas espantou-me ainda mais quando explicou, de forma séria, a estratégia do jogador chinês. E a verdade é que o senhor não descobriu a pólvora, "todos se riem mas a ideia não foi minha" e relembrou que clubes como o Real Madrid e o Manchester United já exploram o mercado asiático há vários anos, e bem.

Por exemplo, "o Real Madrid cobra três milhões de euros por jogo na Ásia e dois milhões na Europa. Se fizer lá três jogos no final da época, são logo nove milhões de euros", esclareceu Futre para inquirir de seguida "será que os portugueses têm vergonha de ganhar dinheiro? Estão todos ricos?", disse ao enaltecer o potencial do investimento nos jogadores asiáticos. Pois é, se há coisas que não estamos mesmo é ricos!!! Realçou ainda que jogadores como Nakata, não são vendidos pelo seu real valor mas sim pelo potencial de vendas que fazem, devido ao mercado asiático.
Sei que Futre falou, falou, e tudo o que ali disse fez sentido (fez mesmo!!!), ao contrário do que aconteceu na conferência de imprensa, em que as calinadas de português seguiram-se, aos tropeções, uma atrás das outras.. 
Presentes estiveram também João Vieira Pinto, Pedro Ribeiro, Tomaz Morais e Nuno Madureira num programa com apresentação de Cláudia Lopes que fez um excelente trabalho como apresentadora e moderadora. Tudo em bom, portanto. O que é raro. 
Foi um programa com muitas gargalhas à mistura, em que Futre foi também homenageado com imagens de golos seus que fizeram história e pelo momento em que trouxe mesmo um chinês, a estúdio. Lim, um amigo seu com lojas no Montijo.
E como quem ri por último ri melhor, Futre estava para lançar um livro no Natal, mas afinal vai sair agora. Porque será? E algo me diz que vai vender bem!



(fotografias de Luís Silva)

quinta-feira, 14 de abril de 2011

A vivacidade de Filipa

Havia convites a mais quando me lembrei "será que ela aceita?" Na dúvida tenta-se sempre, pensei. No caminho para o estúdio aparece T, e pergunto-lhe o que acha. 
-  Acho uma óptima ideia, muitíssimo boa, aliás, mas será que ela não se deita cedo?
- Achas? No jantar de Natal não queria ir para casa...
Estávamos as duas na dúvida quando surge ela a fumar o seu cigarro. Vou ter com ela e pergunto.
- O que é que vai fazer hoje à noite?
- Eu, filha? Nada! Que havia eu de fazer numa 3ª feira à noite de especial?...
- Então já tem programa! Que me diz a ir ao salão preto e prata no Casino do Estoril, onde vai ser a Gala da TV 7 Dias, porque o programa está nomeado para duas categorias?
- Digo que sim, claro! Só tens que me ir buscar a casa, pode ser?
- Sem problema nenhum!
Combinamos horas, e mando uma mensagem a M., meu companheiro de secretária, que também ia ser companheiro de mesa "a Filipa Vacondeus vai!" A resposta, bem humorada, que não se fez tardar foi "maravilhoso, assim já não sou o mais velho da mesa!" (risos)
Às 19h30 lá estava, pontualmente, em Campo de Ourique pronta para a ir buscar e ela, claro, já estava pronta para sair. E garanto-vos que não podia ter tido ideia melhor, além de boa companhia, tinha ao meu lado um poço de sabedoria na arte de bem viver. No caminho, conta-me que esteve noiva do filho do Fausto Figueiredo.
- Sabe quem era?
- Não.
- Pois, você é muito nova... Era a família que tinha o Casino do Estoril antes de passar para o Stanley Ho. Foi o Fausto Figueiredo que construiu o Hotel Palácio, os jardins em frente ao Casino e a rede dos comboios, e claro era o dono do casino. Eram a fina flor e eu estava noiva do filho dele.
- E o que aconteceu para não se casarem?
- Ó minha rica filha, estava tudo pronto, prendas maravilhosas, casa montada, vestido feito, convites confirmados e eu, uma semana antes, desisti de tudo.
- Que se passou?
- Passou-se que ele andava enamorado por uma bailarina francesa do casino, e devia pensar que eu não sabia... Uma semana antes do casamento tinhamos hora marcada com o padre às 9h da manhã. E eu disse-lhe: amanhã é bom que apareças às 9h em ponto, porque se apareceres  às 9h05 já não me encontras lá e sabes bem porquê!
- E?
- E ele pensou que eu estava a fazer bluff! Ele não apareceu às 9h e eu, tal como disse, às 9h05 não estava lá. Eu sabia muito bem a que é que se devia o atraso, e não estava para aquilo.
-Mas o que fez?
- Escrevi uma carta estilo Churchill á mãe dele, a dizer que se encarrega-se ela dele, que eu tinha desistido, e pirei-me para Madrid onde fiquei um mês! Nem imagina o reboliço que foi na imprensa naquela altura, uma verdadeira loucura! A minha mãe andava doida. (risos)
- Alguma vez se arrependeu?
- Nunca! Foi a melhor coisa que fiz na vida, nunca tive um pingo de arrependimento. Hoje seria uma tia execrável, daquelas horrorosas de aturar, que estaria numa mansão na Suiça, a fazer tricot! Deus me livre! 

Filipa Vacondeus é assim, sem papas na língua, vivaça, espontanêa, cheia de piada e sobretudo uma jovem com 78 anos! O tempo passa a correr, ao lado dela, sempre com milhares  de histórias deliciosas de ouvir. No casino, onde estava toda a gente do meio (do entretenimento à informação passando pelas telenovelas) e  de todos os canais, assistimos a um espectáculo melhor do que sinceramente previa. 
Herman José deu corpo a uma  Angela Merkel cheia de piada,  João Baião a um Cristiano Ronaldo de chorar a rir, Maria Vieira encarnou um Cisne Negro, e até parecia mais magra. E os prémios tiveram discursos bem divertidos. Teresa Guilherme brincou com o facto de ganhar um prémio com um programa da SIC, canal onde há muito não está, o que dá para ver quanto tempo alguns projectos televisivos ficam na gaveta. José Alberto Carvalho ganhou um prémio pela RTP, mas aproveitou para dizer que estava empenhado em fazer um bom trabalho na TVI, e por ai em diante. Comoveu-me, em particular, o prémio entregue às netas de Mariana Rey Monteiro. Uma delas no discurso contou que uma colega do 3º ano do conservatório, não fazia ideia quem era a sua avó. No entanto foi alguém que deu tudo á representação. A cultura é para todos, mas nem todos fazem uso dela, mesmo quem tem hipóteses, e isso é  que é realmente triste.

Mas a bem dizer, a gala começou com um enorme atraso, à boa maneira portuguesa pois está claro, por isso terminou também muito mais tarde que o previsto. Eram 2h30 da manhã, já eu abria, vezes sem conta, a boca discretamente. Virei-me para a Filipa e disse:
- Vamos embora, certo?
- Por mim ainda podíamos ir à ceia, que me diz? (Á ceia?!! Pensei eu já a arrastar-me) Sabes é que já passaram tantas horas que estou com imensa fome.
M. acompanhou-nos e graças a Deus, parece que tinha dado fome a muita gente, pela fila longa que estava. Foi então que Filipa deu de si.
- Minha querida, era só o que faltava estar nesta fila toda para comer dois croquetes. Que pindéricos! Isto não é para nós, pois não?
- Não mesmo, digo eu! Vamos então. (Ufas...)
Deixei-a em casa às 3h da manhã, e a caminho da minha, dei por mim a pensar - alguém acredita que até meio do dia apetecia-me tudo, menos ir dar o ar da minha graça seja para que gala fosse. É que não me apetecia nadica de nada. E alguém acredita que nem ao cabeleiro fui?! 

Já tinha dito, mas volto a dizer: às vezes acontecem coisas maravilhosas quando decidimos sair de casa. Há sempre conversas novas à espera, e pequenos gestos que fazem grandes diferenças. Uma noite que, com certeza, mais tarde vou recordar.
E ai está o Benfica nas meias finais da Liga Europa, 17 anos depois! Bonito!

domingo, 10 de abril de 2011

São ou não são uns amores?

Ando para comprar umas sabrinas há algum tempo, não que use muito o género, porque a bem dizer uns bons saltos fazem maravilhas, mas dão um jeitaço para um look prático e primaveril. Este fim-de-semana experimentei algumas, mas nenhuma me deu razões para as levar para casa. 
Hoje, pus os olhos nestas da Furla que achei um amor. Chamam-se Yucca, são feitas em pvc e têm ar, e cor, de rebuçado. Mais girlie era difícil. Love it.


Depois de uma noite agitada a dançar numa tenda de circo, na festa Circoloco da Optimus Hype, nada como passar uma tarde a namorar à  beira mar. Pensei se já seria oportuno levar o bikini, mas a pretexto de estar um vento apreciável deixei-o, ainda, na gaveta... e a bem dizer mais uns dias no ginásio não fazem mal a ninguém.
Por isso, hoje foi só o pézinho de Cinderela a entrar dentro de água, mas a estreia da época estival está para breve, ui se está!

quinta-feira, 7 de abril de 2011

A voz e a figuraça de Cuca Roseta

Cuca Roseta, tem 29 anos, é portuguesa, tem uma voz que é qualquer coisa e lançou há pouco mais de uma semana o seu primeiro trabalho, que tem o seu nome.
Tem ainda uma figuraça e um ar de menina mulher que ajudam a que o sucesso seja maior! Hoje veio ao Portugal no Coração e a beleza de Cuca não deixou ninguém indiferente. O meu colega da frente, um galã por excelência, fez questão que fossemos trocar umas palavras com ela. E foi fácil comprovar que é simpática e de sorriso fácil.
Mas o seu trabalho tem muito que se lhe diga, de um encontro fortuito com o músico, compositor e produtor argentino Gustavo Santaolalla – que já conta na bagagem com dois Óscares para Melhor Banda Sonora  nos filmes Babel e Brokeback Mountain -  nasceu este "caso de amor musical", nas palavras da própria fadista. Foi Santaolalla que enalteceu o mérito da sua voz, e produziu este trabalho. Ela agradeceu.  Para quem não conhece, toca a procurar e ouvir, pois vale bem a pena!


Fizemos boa figura!

Hoje uma equipa aburguesou-se, e bem! Nada como um de nós completar mais uma Primavera para o pretexto de ir almoçar fora, ser de imediato aceite por todos.
Decorre a Lisboa Restaurant Week, e isso deu-nos a desculpa mais que perfeita para escolhermos um bom restaurante com vista para o Tejo. Dei o mote para o Faz Figura e a Mariana nem demorou 30 segundos a ligar!
E lá fomos nós felizes e contentes com um sol que nos encheu a alma, desfrutar de uma vista fabulosa e de um almoço bem sopimpa!
Vera, a aniversariante adorou a escolha, e quem estava presente foi ver uma equipa feliz, a fazer boa figura!

quarta-feira, 6 de abril de 2011

Angelina na Tunísia

Gosto do casal Brangelina, gosto porque sim, porque acho que é um casal simpático à vista, um casal cheio de talento, e gosto sobretudo porque fazem uso da fama planetária que têm, em prol dos outros!
Gostam de causas, e só por isso ainda gosto mais deles. E como não as fazem só  para inglês ver (Angelina Jolie já levou louvores na ONU precisamente por isso), fico sempre feliz quando vejo Angelina Jolie aterrar numa parte do globo cuja realidade precisa de muito mais que o imediatismo da notícia de telejornal.



Ontem esteve na Tunísia, nocampo de refugiados de Ras Dajir, que faz fronteira com a Líbia onde ouviu histórias relatadas na primeira pessoa. E como Embaixadora da Boa Vontade da ONU fez recentemente um apelo à comunidade internacional a favor dos refugiados perseguidos pelo regime de Kadhafi. Uma voz suave que se faz ouvir, pode ajudar uma realidade dura, quero eu acreditar.

Lisboa, menina e moça... bonita

Porque hoje o país precisa de uma dose redobrada de auto estima, aqui fica uma boa notícia (que não me espanta).

http://www.ionline.pt/conteudo/115591-lisboa-no-ranking-das-10-cidades-mais-bonitas-do-mundo

segunda-feira, 4 de abril de 2011

...a falta de luz na Luz

É certo que não houve fair play, é certo que a atitude não foi a mais correta e é certo ainda que o exemplo a dar não foi o melhor, quando no final do jogo de ontem o Benfica apagou a luz no Estádio da Luz.
Sou benfiquista e sou a primeira a admitir tudo isto, mas vamos lá por partes. Primeiro as luzes não foram totalmente apagadas, foram as do relvado, que no resto do estádio pelo que soube via-se e bem. Aliás, mesmo com o apagão, os fotógrafos eram tantos que eu vi a celebração na mesma, e ai já me deu vontade de rir, então quando vi o sistema de rega é que não me contive mesmo! Era tudo tão ridiculo,  que o melhor remédio era mesmo rir. Além disso, no momento do dito apagão, o estádio já tinha sido, em grande parte, evacuado e estava praticamente sem benfiquistas. É só uma questão de ver as imagens. A maioria dos que estavam lá dentro eram portistas. Porque como todos sabem, as claques não saem nem entram ao mesmo tempo. Portanto a haver confrontos, mortos ou feridos, não seria naquele momento, a não ser que fossem portistas contra portistas...
Mas já que estamos a falar de atitudes más e de ter falta de fair play, como se designa a atitude dos portistas ao não quererem entrar no estádio de mão dada com as crianças do Benfica? Humm... Pois mau são também os autocarros apedrejados à séria e com intenção de magoar, mau são os confrontos antes da entrada no estádio (tanto do lado dos benfiquistas como dos portistas) e os carros partidos, sem razão, e as cabeças abertas. A violência, as agressões verbais e físicas, é que são uma tristeza. Em todos os clubes, sem excepção.
O apagão e a rega desculpem-se mas foram inofensivos, ridículos muito, mas inofensivos. Mas tenho uma curiosidade. Se fosse o Benfica a ganhar no Dragão, como seria?! Tentem peguntar a um portista como reagiria a ver os benfiquistas a celebrar no seu tão querido estádio. Algo me diz que ai sim, haveria "mortos" e feridos, e também algo me diz que não seriam poucos. Mas pronto, sou eu a falar, e tudo isto é no campo das possibilidades...
Na verdade, o Porto ganhou o campeonato com mérito, no ano passado ganhou o Benfica, e fico contente que haja alternância.

domingo, 3 de abril de 2011

Depois de gastos alguns minutos, Censos 2011, via net, acabadinhos de preencher e é agradável esta sensação de dever cumprido. :)

A matriarca felina

Disse-lhe ao telefone, "não se preocupe, não há problema nenhum em ir consigo", e diz-me ela do outro lado "é que não quero incomodar, nem quero que faltes ao trabalho por minha causa", retorqui "não me incomoda nada, sabe disso". A minha mãe contou-me que ela já tinha deixado cair uma lágrima quando lhe disse que decidimos ir de Lisboa levá-la ao hospital. Avó felina tinha um pequeno tumor no lábio, que a continuar lá, não traria nada de bom, e foi-lhe dito que tinha que o retirar, que seria uma cirurgia rápida, de ambulatório, que sairia na própria tarde, e que não haveria grande problema. Só lá tinha que estar às 15h, porque eram operadas mais pessoas, e era por ordem de chegada, porque o médico vinha de Lisboa e assim "despachava" logo uma série de pacientes numa tarde.
E 6ª feira sai de Lisboa de manhã cedo, para chegar a Monsanto da Beira, almoçar com a avó, e levá-la para o hospital. Fiz questão de ir a conduzir, e ela ao meu lado levava a mão agarrada ao cinto, num nervoso contido. No banco de trás mãe, tia e Manel, apertado no meio das duas (a imagem era qualquer coisa), falavam da vida. De repente paravam de conversar e perguntavam "está bem, não está?", e a avó "claro que estou" (com um ar de que se não lhe perguntassem tantas vezes a mesma coisa, se calhar estaria melhor). De vez em quando olhava de soslaio para ela e ela calada, via-se que apreensiva, pensativa, afinal de contas uma cirurgia por mais pequena que seja, é sempre uma cirurgia, e 84 anos sempre são 84 anos. 
Chegamos ao hospital antes da hora. Fiquei à entrada pois não a pude acompanhar até ao bloco. Também queria falar com o cirurgião e nada melhor que uma entrada vazia e a cumplicidade da senhora do guichet que, ao saber que vinha de Lisboa, me disse "mal vir o senhor doutor a entrar faço-lhe sinal para a menina saber quem é". E assim foi. Mal se deslumbrou no horizonte um homem de trinta e muitos anos, aloirado e com ar de seminarista, era ver a senhora a fazer-me sinais atrás do balcão. O Manel ria. Eu dirigi-me a ele, expliquei-lhe quem era e quais as minhas dúvidas. Ela num tom paternal, disse "sim, é um tumor, mas é localizado, é pequeno, e não deve haver grande problema. A cirurgia é rápida e quando acabar nós explicamos à avó os procedimentos a ter nos próximo dias. Não se preocupe." E com ar de quem tinha mais que fazer lá desapareceu ele no corredor. 
Fui para a sala de espera, vazia, (como os hospitais fora de Lisboa são tão diferentes!) e fiquei alegre quando vi a televisão ligada na RTP 1. Assisti, um a um, à entrada dos convidados com quem tinha passado a semana a falar, e aproveitei para enviar algumas mensagens à Mariana que estava a reggie com sugestões de pop ups para aparecerem, pois esta minha incapacidade para estar quieta é qualquer coisa...
Cinco da tarde e vislumbro a minha avó, a andar pelas próprias pernas, olho para ela e digo 
"como correu? Responde-me pronta "muito bem, foi num instante, e o médico foi uma simpatia", diz-me. 
O lábio inchado e cheio de pontos não me deixava indiferente e perguntei "isso deve doer-lhe um pouquinho, não?" Responde-me "nada de especial. Sabes onde temos que ir agora? Ver dos azulejos para a tua casa. Já que estás em Castelo Branco aproveitas a viagem que o carro não anda a água". Desatei-me a rir! 
Sabem o que é que faz isto? Suspeito que seja a herança de ter felino no nome. A minha matriarca felina é assim, verdadeiramente.