segunda-feira, 28 de novembro de 2011

Por causa da Fox Life passei a ADORAR as segundas feiras! Entre as 21h30 e as 23h30 não há nada que me demova de ver Mildred Pierce e Downton Abbey! Séries de excelência como há muito não via. Gosto de tudo, do argumento, dos atores, da linguagem, dos cenários, da realização, do guarda roupa... É tudo em BOM! Vejam e depois digam lá se não tenho razão.

Alimente esta ideia

Quem como eu não teve tempo, nem precisou, de ir ao supermercado este fim-de-semana e por isso não contribuiu para o Banco Alimentar contra a Fome, não tem desculpas. Até ao próximo dia 3 de Dezembro pode contribuir on line, por aquiEu já fiz o meu donativo.

domingo, 27 de novembro de 2011

A águia que voou entre os leões...

Este senhor foi o responsável pela minha alegria de ontem à noite. O Sporting deu luta, jogou bem, mas a verdade é que mesmo com menos um, o Benfica conseguiu manter o resultado e ganhar. Essa é que essa!

Javi Garcia no seu melhor
O que se passou a seguir ao jogo é que foi uma tristeza. Acho mesmo triste a falta de fair play, seja em que clube for. Custa-me a compreender a cegueira, o ódio e a raiva por pessoas que simplesmente são de outro clube. E custa-me assistir a vandalismo puro e duro, só porque sim, como foi o caso do fogo posto ontem por adeptos sportinguistas. Não enobrece o espetáculo, e muito menos os clubes. 
Há quem esteja a ler e a pensar "esta está para aqui com esta conversa porque é benfiquista." Sou, sempre fui, e com muito orgulho. Mas isso não quer dizer que quando são adeptos do Benfica a ter comportamentos semelhantes eu não seja a primeira a criticar e a sentir-me envergonhada (só no apagão na luz é que não contive o riso). 
O futebol é como a vida, uma vezes ganha-se outras perde-se, e quando se perde, a coisa pode magoar, mas não dá o direito de maltratar. Vale mais aprender a lição, e ver o que se pode melhorar, e eu tenho cá para mim que o Domingos Paciência é senhor para isso, ao contrário dos seus adeptos.

Nada disto é triste! E tudo isto é Fado!

Passava pouco do meio dia quando de Bali veio a confirmação que o Fado é Património Imaterial da Humanidade! O que é Maravilhoso, não só porque é merecido, não só porque o fado é único, não só porque representa muito a alma portuguesa, mas sobretudo porque aumenta a auto estima do país.

Sexta feira estive até tarde a preparar um programa para amanhã à tarde dedicado ao Fado. Falei com fadistas de todas as gerações e todos acreditavam no sim, "aliás já devia ter acontecido, é nosso, e é único no mundo!" Nem mais...

O quadro de José Malhoa, escolhido para representar a candidatura


Um dos meus fados preferidos

sexta-feira, 25 de novembro de 2011

O sucesso faz-se com as pessoas certas

Hoje à hora de almoço fui à SP Televisão entrevistar o Pedro Lopes para a TV24, a revista de televisão, em Angola e Moçambique, para a qual escrevo. E perguntam-me vocês, quem é o Pedro Lopes? É simplesmente o diretor de argumento da novela Laços de Sangue, que acaba de ganhar o Emmy em Nova Iorque. Ele é um daquelas pessoas que ninguém conhece porque não aparece no ecrã, mas o seu contributo é grandioso para o sucesso da novela. A história é vivida pelos personagens, mas alguém têm que a escrever/construir, certo? Ela é essa pessoa, a principal de uma equipa de sete. A entrevista durou cerca de 40  minutos, e depois de terminada foram outros 40 de conversa simpática, de troca de pareceres sobre televisão, cinema, séries, gostos... Com um timbre calmo e pausado, o Pedro é daquelas pessoas que dá imenso gozo falar. E um talento anónimo, para a maioria.
À saída da SP os meus olhos batem novamente numa frase escrita a letras garrafais numa das paredes "o sucesso faz-se com as pessoas certas". Ora ai está!

quarta-feira, 23 de novembro de 2011

Quando a origem fala mais alto

Joana tem 33 anos, é natural do Porto, mas a família paterna é do Ladoeiro, aldeia, no concelho de Idanha a Nova, (perto do meu querido Monsanto). Decidiu tirar o curso de arquitetura, longe de pensar que alguma vez trocaria a cidade pelo campo. O último ano do curso decidiu fazê-lo em Itália, mais precisamente em Florença. “É maravilhoso ir para fora, mas também é no estrangeiro que sentimos mais a falta do nosso porto seguro, do aconchego dos pais, dos avós, e foi neste último ano que percebi que queria estar mais perto das minhas raízes, do que é essencial, e sem perceber bem porquê, percebi que quando voltasse para Portugal devia voltar para o Ladoeiro”.
E voltou. Voltou para a terra dos seus avós paternos e com o curso de arquitetura foi pedir emprego à CM de Idanha-a-Nova. O gosto pelo azeite nasce quando lhe adjudicaram o projeto de um lagar de azeite. “Para o concretizar tive que estudar muito sobre a matéria mesmo para saber como se devia executar os meios técnicos, fiz muita pesquisa relativamente ao tema a apaixonei-me”. Apaixonou-se pelo tema, e pela produção de azeite que atualmente faz em pequena escala. O pai é empresário agrícola, a avó em tempos idos já tinha tido um lagar. Por isso, “apesar de ter seguido arquitetura nada acontece por acaso, o bichinho já cá devia estar”.
Devido ao seu interesse pelo projeto do lagar, convidaram-na para vice-presidente e depois para presidente da Cooperativa Agrícola dos Olivicultores do Ladoeiro – Coopagrol, onde tem sido de um empreendedorismo notável.
É uma jovem que diz “adoro ouvir os mais velhos, existe uma riqueza enorme nas suas memórias, em tempos ainda comecei a escrever um livro das conversas que tinha com a minha avós e as amigas, pois elas têm vivências únicas…” E por isso teve uma ideia maravilhosa, junto das juntas de freguesia pediu para a ajudarem a encontrar a pessoa mais velha de cada uma das 17 freguesias do concelho de Idanha e “colocou a fotografia da pessoa mais idosa de cada freguesia (todos entre os 93 e os 103 anos) na garrafa do azeite Origem onde existe um poema com duas versões. Lido de cima para baixo são os idosos zangados por se ter abandonado o campo, porque na sua altura os campos estavam cheios e respeitava-se a terra e não percebem porque a abandonaram. Lida de baixo para cima é uma resposta positiva de quem está de volta às origens com uma visão esperançosa. No fundo assume-se um compromisso de respeitar e trabalhar novamente a terra.
Na Cooperativa do Ladoeiro, criada há três anos, a produção tem vindo a crescer e para este ano está prevista uma produção de cerca de 110 mil litros de azeite, que “será a maior produção de sempre”, admite Joana Rossa. A qualidade do azeite da Cooperativa Agrícola dos Olivicultores do Ladoeiro – foi reconhecida e certificada pela União Europeia com Denominação de Origem Protegida (D.O.P.) - “Azeite da Beira Baixa”.
A Joana é um caso de empreendedorismo num dos concelhos mais envelhecidos e desertificados do interior do país. Hoje conhecemo-nos e ela ficou com (mais) uma admiradora.


Joana e o azeite Origem

De volta... ao exercício

Hoje voltei ao ginásio! Há praticamente três semanas que não punha lá os pés. Foi o stress dos dias que antecederam a operação da mãe felina, foi o stress durante a semana em que ela esteve no hospital, foi o stress do meu aniversário, enfim... entre trabalho, hospital, e milhentos afazeres, o ginásio perdeu o lugar nas minhas prioridades. Mas hoje voltei e a certa altura lembrei-me da frase do John Stewart "I feel alive!" Pois foi mesmo isso que senti na aula de localizada com uma professora nova. Uma mulher do norte, corpulenta que metia respeito (ui se metia), mas sempre sorridente e a puxar pela rapaziada. E foi pesos nos tornozelos, pesos nos braços, agachamentos, abdominais com fartura, enfim... não havia parte do corpo que não sentisse. 
Senti-me dona do meu tempo e com a maravilhosa sensação de estar novamente a tomar conta de mim. Desengane-se quem pense que faço exercício apenas para ficar com a barriga lisa, é isso e para ajudar a cabeça a ficar no lugar. E acreditem que fica.

terça-feira, 22 de novembro de 2011

Parabéns à produção nacional

Hoje não se falava noutra coisa. E em tempos de crise é sempre bom ver algo português nas bocas do mundo pelas melhores razões. Ontem à noite, em Nova Iorque, o Emmy para melhor novela internacional veio direitinho para a co-produção da SIC com a TV Globo "Laços de Sangue", uma proeza conseguida pelo segundo ano consecutivo, já que no ano passado o mérito coube a uma produção da TVI. A prova de que há muito talento por terras lusas. 

domingo, 20 de novembro de 2011

E que belos repastos tive este fim de semana...

O dia de anos foi muito bem passado entre o carinho e mimo de colegas e amigos, entre os muitos telefonemas, beijos e abraços, entre dezenas de mensagens e presentes, mas representou também o início de um fim-de-semana carregadooooo de calorias, milhares e milhares delas!!! A minha querida Filipa Vacondeus, que à 6ª feira cozinha no programa, quis presentear-me não só com um livro assinado, mas também por três sobremesas feitas em direto a pensar no meu dia de aniversário. Há lá prenda mais querida e deliciosa?!!! Não! Mas como não sabia o que me esperava, fiz questão de levar para o local de trabalho um bolo de chocolate com morangos, que estava de chorar por mais. Uma bela fatia que assentou na perfeição com os ovos verdes que tinha almoçado (ui o crime que isto foi!) Pensei que um dia não são dias e toca de ir com o meu rapaz experimentar o Darwin, o restaurante da Fundaçao Champimaud, bem situado à beira rio, onde me regozijei com o bacalhau com broa e amêndoa. (Claro que a caminho de casa tive que abrir, discretamente, o primeiro botão das calças, o que não é nada bonito!)



Sábado, o jantar foi com amigos, e escolhi um local recente, o Riso 8, (antigo Luca, na Rua de Santa Marta) e a escolha não podia ter sido melhor. Comida ótima e saborosa, empregados atenciosos, e uma qualidade / preço já difícil de encontrar nos dias que correm. O jantar decorreu numa sala privada, por isso apesar de ser um jantar de amigos com 20 pessoas, conseguiu-se na perfeição um ambiente intimista, longe do barulho de outras mesas. Escolhi o bife angus com molho de caril e manga com batatinha nova e estava maravilhoso! Recomendo mesmo. Para terminar a refeição o bolo de aniversário era deliciosamente composto por folhado de amêndoa e canela. 




A única coisa que abonou a meu favor? Ter acabado a noite no Lux a dançar. Para quando um fim de semana destes novamente? Só para o Natal, até lá estou oficialmente de dieta!!!!!

quarta-feira, 16 de novembro de 2011

Uma tarde de trabalho diferente...

foi a que tive hoje. Bastou o Mac de estimação, o wireless do Hospital da Cruz Vermelha e a tarde passou num instantinho a trabalhar ao lado da mãe. Enquanto terminava textos e enviava e-mails assistia a um entra e sai silencioso de enfermeiras, ora a trocar a medicação, ora a ver como estava a perna, ora a perguntar se estava tudo bem. Todos os hospitais deviam ser assim, tranquilos, sem pessoas amontoadas nos corredores a sofrer à espera, e com os profissionais de saúde a terem  tempo para dedicar aos pacientes. O mundo seria bem melhor.

terça-feira, 15 de novembro de 2011

Vinha mesmo a calhar...

um fim-de-semana prolongado em Florença. Agora a poucos dias de completar mais um ano de vida não custa pedir. Pode sempre haver uma alma caridosa, que fique entusiasmada com a ideia. Amor, preciso de ser mais explicita?

Habemus euro!

A coisa não se dá logo à primeira porque assim não tem piada, não se dá logo à segunda para manter o suspense e depois à 3ª, e só porque é mesmo a última hipótese, toca de fazer o melhor que se sabe. E tomem lá 6-2! Tipicamente português, este sofrer até à última. 
Mas o que interessa é que estamos no Euro 2012, e a meu ver o europeu não tinha metade da piada sem nós...

Inquietações

Desde a semana passada que a inquietação tem sido minha companheira por mais que não queira. Pensamentos menos bons ganharam lugar contra a minha vontade, e as lágrimas caíram quase sem esperar. Pensei tantas vezes em como adorava controlar os pensamentos, levá-los para onde me desse jeito. Mas não, os sacanas estavam ali para incomodar... E eu a fazer-lhes frente, e eu a tentar ignorá-los, e eu a tentar não ser irracional, e pronto, quando o copo enchia, era inevitável a lágrima. E pensava não posso é chorar à frente dela porque, se ela nota a minha tristeza e a minha insegurança, sente-se pior e isso é que não pode ser. O que me controlava, meu Deus! E isto tudo porquê? Porque mamãe felina há muito que tinha que ser operada, pôr uma prótese no joelho, pois a mobilidade dela corria riscos, e as dores já eram mais que muitas. E pronto, o dia foi hoje. E a cirurgia correu bem. Agora vêm ai alguns dias de dores, semanas de fisioterapia, mas é o caminho necessário. Porquê tanto receio, perguntam vocês? Porque quando se perde um pai de um momento para o outro, de ataque cardíaco, passa a ser real o facto de tudo poder acontecer. Inesperadamente, sobretudo. Desvanece-se a questão de que acontece só aos outros, de que os pais são imortais e que a vida é sempre justa.
Já se sabe que sofrer por antecedência não resolve nada, nada mesmo. Já se sabe que por mais que a vida já tenha pregado partidas, há que aprender e crescer com elas, já se sabe que não se pode deixar que o medo nos paralise e não nos deixe viver. Tudo isto eu já aprendi. Mas também que revejo no ditado popular que "quem não se sente não é filho de boa gente". E neste capítulo sou muito abençoada.
Depois de uma semana de inquietações, a verdade é que tenho mais um aniversário à porta, e fica a promessa que vou ser mais assídua na escrita do que tenho sido nos últimos tempos...

sábado, 12 de novembro de 2011

Não tenho escrito tanto como gostaria porque o tempo de sobra não é muito, a cabeça não tem tido tanta disponibilidade como o habitual e esta não tem sido propriamente uma semana fácil. A ajudar à festa existe uma pequeno resfriado que estou a tentar que não passe disso mesmo. E vou conseguir, claro.

quarta-feira, 9 de novembro de 2011

segunda-feira, 7 de novembro de 2011

Presentes em cortiça... what else?!

Portugal está cheio de empreendedores que perante as adversidades mostram o que valem. Carlos Maia ficou desempregado a meio dos 40 mas não se deixou ir a baixo. Durante oito meses fez uma pesquisa intensa, queria encontrar algo que fizesse falta no mercado, algo diferenciador e "genuinamente português". A resposta foi a cortiça utilizada originalmente em objectos, todos com sustentabilidade ecológica. Papel reciclado 100% português, cortiça 100% portuguesa, parceiros todos nacionais. O que o diferencia? O facto de tudo poder ser personalizado! Na Ecoemotion é tudo assim! E com apenas três anos de existência já exporta.
“Pensei que o bloco de notas já existe, mas com capa de cortiça personalizável, 100% papel reciclado e com matéria 100% nacional não existe mais nenhum de certeza”. 
Hoje recebi estes presentes. Um bloco de notas tipo moleskine e um chapéu de chuva em cortiça, LINDOSSSS de morrer com o meu nome gravado para que não haja dúvidas! São ou não são um belo presente?! Vivam as ideias portuguesas.
Love it, Love it, Love it!

Pode ver mais em www.ecoemotion.pt

domingo, 6 de novembro de 2011

Momentos que me aquecem o coração...

...uma tarde de Domingo solarenga, à beira rio, e em ótima companhia.
Com  tarte de limão à mistura e boa leitura. Hummm, uma delícia.

sábado, 5 de novembro de 2011

Depois de me empaturrar de sushi ontem à noite, começar hoje o dia a nadar não foi fácil, mas foi necessário.

quinta-feira, 3 de novembro de 2011

O sapato mais sexy de 2011 (dizem eles)!

Todos os anos é eleito o sapato mais sexy. A nomeação feita pelo site WWD em parceria com a Saks Fifth Avenue vale o que vale... Este ano, os vencedores foram: 


Quem arrecadou o primeiro lugar e o título do sapato mais sexy de 2011 foi este modelo Valentino, que eu levava a passear...


Em segundo ficaram estas sandálias Jimmy Choo com cristais Swarovski que não levava a lado nenhum! Nem que tivesse aulas de dança de salão.


Em terceiro, este par de botas Prada, que podiam ser de outra marca qualquer, e ninguém dava conta.

Portugal dá cartas na Wallpaper

Na edição de Outubro, a Wallpaper - uma das revista de tendências, arte e design mais famosas do mundo - escolheu 10 países que classifica como os seus destinos internacionais preferidos. Portugal é um deles. Para cada país, a revista elegeu as 20 razões que motivaram a escolha. Aqui ficam algumas portuguesas: as vinhas do Douro (com destaque para a Quinta do Vallado), a cidade de Guimarães (Capital Europeia da Cultura 2012), o hotel Casa do Conto (Porto), as embalagens de conservas desenhadas por José Gourmet, o design feito com cortiça, a groselha e o capilé (re)lançados pelos quiosques de Catarina Portas, o chef José Avilez e a padaria Quinoa, em Lisboa, os bombons, trufas, macarons ou grandes tabletes da Chocolataria Equador (Porto), o Centro Champalimaud e, na moda, o Espaço B, loja "conceptual e vanguardista" do Príncipe Real ou o "estilo urbano" e "silhuetas estruturais" do designer de moda Ricardo Dourado.


Pastelaria Quinoa

Quinta do Vallado no Douro

Centro Champalimaud
Chocolates da Chocolataria Equador

Além de Portugal, a Wallpaper destaca a França, a Argentina, o Canadá, a Holanda, a China, a África do Sul, a Suécia, os Estados Unidos e os Emirados Árabes Unidos. Valemos muito e se quiser saber mais, clique aqui.

quarta-feira, 2 de novembro de 2011

terça-feira, 1 de novembro de 2011

A noite de Halloween é daquelas que nem me aquece nem arrefece. Simplesmente não ligo nenhuma, mas não tenho nada contra o festejo, apesar de ser "importado". 
Do que gosto mesmo é das lembranças que tenho do dia a seguir, quando era miúda. Dia 1 de Novembro era certinho como o destino que enquanto não angariasse um saco cheio de rebuçados não me dava por satisfeita. Lá ia com os amiguinhos pedir aos vizinhos o pão por Deus, ou melhor rebuçados por Deus, e na verdade ninguém negava. E era uma felicidade só!

A vida no campo

Nasci no bulício da cidade, que adoro, mas tenho uma grande costela (materna) campestre. Sempre fui por isso uma privilegiada, daquelas que cresceu sem equívocos quanto às origens do que via nas prateleiras do supermercado.
Sempre soube de onde vinham as batatas, as cenouras, as laranjas, os tomates, as couves, o leite, etc,  como também sempre soube como se fazia o queijo, o vinho, o azeite. Se viveria no campo? Dificilmente... falta-me a proximidade com o rebuliço do trabalho, com o cinema, com o teatro, com os concertos, com as lojas, com os restaurantes, com as pessoas, com o movimento, enfim... com a vida citadina. Mas gosto muito de ter uma casa no campo, gosto de encher os pulmões de ar puro, de meter as mãos na terra, de regar, de plantar, de cuidar, de enfiar as galochas e ir cheia de apetrechos "trabalhar no campo". Este fim de semana foi o que aconteceu. Com a preciosa ajuda da mãe, plantei quatro oliveiras, uma laranjeira e uma nespereira. Já só me falta ter filhos e escrever um livro...

As quatro oliveiras

laranjeira

nespereira

As galochas!

A vista do terreno

Elas é que mandam nas estradas da aldeia. Os carros que parem... pois está claro :)
Tons de Outono