Desejo que em 2012

Previsões do Borda D`Água

Porque o povo diz que não falha, segundo o almanaque Borda D`Água:

- 2012 será um ano magnífico, (e eu acredito nisto, acredito mesmo, chamem-me louca, chamem-me otimista, chamem-me o que quiserem)

- o homem com espírito criativo produzirá a mudança;

- valorização da liberdade e da dignidade humanas;

- Primavera temperada;

- Verão muito quente;

- Outono ventoso;

- Inverno frio, (o que equivale a dizer que as estações do ano não vão andar doidas!)
- fisionomia de quem irá nascer neste ano: pessoas altas e magras, pele clara, boca pequena com lábios grossos, testa redonda, sobrancelhas fins, dentes brancos e direitos, nariz elegante- pessoas de forte personalidade e bem disposta,

e termina o juízo do ano com uma mensagem de esperança: "Estimados leitores procurem superar todas as dificuldades e amarguras da vida com um sorriso de esperança. A vida tem sentido quando o sentido è a vida. Nunca olhar para trás, seguir sempre em frente sem medos e sem hesitações será o lema de 2012."

A figura de um metereologista de 1929, ano que nasceu o almanaque

Estava parada no sinal e começo a ver o jipe à minha frente a descair vagarosamente, depois a descair com um pouco mais de velocidade e ai já o meu instinto faz com que carregue ininterruptamente na buzina, mas de nada serviu, só parou quando ouviu BUM. Fiquei a pensar no bonito serviço. Abro a porta, saiu do carro e digo:

- Boa noite. Não ouviu buzinar?

- Ouvi, mas não pensei que fosse para mim! Foi você que me bateu certo? Diz o homem de meia idade, com pronúncia angolana.

- Desculpe?! Só pode estar a gozar, acha que eu lhe buzinava caso tivesse batido? Acha que faz algum sentido?

- Pois não sei, mas que eu não senti o meu carro a andar, isso não senti.

- Não sentiu, mas andou, tanto que é só olhar. Mas não há problema que a polícia resolve.

Ligo para a polícia e ligo para a minha amiga M. que estava perto, pois o "acidente" deu-se mal sai do trabalho. Ela chega primeiro que a polícia. Está um frio de raxar, e não controlo o riso quando a vejo. Conto-lhe que  o condutor  deixou descair o carro,  e acredita que possa ter sido eu a bater-lhe. Somos interrompidas.

- Está frio, estamos aqui à espera da policia e eu ia buscar o meu amigo ao aeroporto e já estou atrasado! O melhor é dizer-lhe para vir aqui ter. Mas não sei explicar onde estamos. Fiquei a olhar para ele, a conter o riso, mas já com alguma pena sem perceber bem porquê, e disse:

- Mas nós estamos a um minuto do aeroporto, como é que nãos sabe onde estamos?

- Não sei não. Mas alguma de vocês sabe explicar para o meu amigo vir cá ter de táxi?

M. diz:

- Dê cá o telémovel que eu explico ao seu amigo, sem problema nenhum.

Entretanto, o meu telémovel toca:

- Amor, onde estás?

- Na rotunda, mal se sai do trabalho, um carro andou para trás no sinal, bateu-me e não é nada grave, mas estamos à espera da policia. 

- Já ai passo.

O Manel chega, chega o amigo do condutor de táxi cheio de malas, com a mulher ao lado, e chega a polícia. O circo está armado, portanto.

- Então que se passa? Pergunta o agente já a rir. 

Eu explico, o condutor explica e diz esta proeza.

- Ela buzinou, buzinou, buzinou mas eu não a ouvi. 

- Até que o senhor lhe bateu, sem querer, foi isso? Diz o agente.

- Não, eu acho que deve ter sido ela a bater-me!

Nem eu, nem o Manel, nem os dois policias contivemos o riso.

Exaltado estava o Amigo vindo do aeroporto.

- Eu tenho negócios a fazer, e estamos aqui por causa de um toque insignificante. Eu venho de França e lá isto já estava resolvido. Isto só pode ser a gozar.

-Acalme-se homem, diz o policia.

- Acalmo-me? E vira-se para mim .O negócio que tenho para fazer vale não sei quantas vezes o seu carro, percebe?

- Percebo, mas como deve entender eu não tenho nada a ver com isso, fale antes com o seu amigo.

O polícia chega-se mais perto de mim e diz-me:

-  O que pretende fazer?

- O que achar melhor, o sr. agente é que é a autoridade, mas claro que isto não é nada grave e prefiro ir pela declaração amigável.

- Abra o capô do carro, para eu ver se há danos. Depois de ver sussurra-me - você tem razão e ele sabe disso, mas não é possível provar que ele descaiu com o carro e que andou para trás, percebe?

- E o que é que faço?

- Isto não foi nada para dentro, a única coisa que está amachucada é a chapa da matricula, não me parece haver mais nada sinceramente, e uma matricula nova custa-lhe 10 euros.

- A sério, uma matricula custa só 10 euros? Chega a ser ridículo estarmos aqui.

- Sim, sim! Se ele lhe der esse dinheiro nem se chateie mais.

Enquanto o amigo cheio de malas de viagem, continuava a falar alto a dizer que tinha um negócio para fazer. O policia interrompe:

- Isto pode resolver-se sem problemas. Realmente a matricula foi toda para dentro, mas não me parece que haja mais que isso.

- Diz o homem de negócios, tipo novo rico angolano. Se o problema é dinheiro, isso não falta. Saca de um envelope cheio de notas. Quanto é?

- Parece que basta apenas 10 euros. Digo a rir.

- Ai é? Até parece desapontado. Então tome lá...

- Aceito a nota. Ele pede-me desculpa pela axaltação. A mulher dele pede desculpa também e deseja bom ano, a mulher do condutor que até então não tinha saído do carro, sai para me desejar Bom ano. Eu retribuo. Digo ao marido dela que da próxima vez que ouvir buzinar que preste atenção, pois ninguém buzina por divertimento. Os policias riem-se, divertidos, desejam bom ano a eles, desejam-me bom ano a mim. Eu retribuo. E acaba tudo bem disposto.

Com tudo isto, não fui à minha aula de Pilates, e isso é que foi realmente uma chatice!

Parabéns mãe felina

Mamãe felina completa hoje 64 maravilhosos Invernos! E fiz questão de a encher de mimos. :)))))))

O novo filme do sr. Polanski tem que se lhe diga! Vim hà pouco da ante estreia no UCI e entre gargalhadas e momentos de reflexão, Carnage (ou em português, o Deus da Carnificina) mostra bem o quanto um acontecimento fácil de resolver pode fazer estalar o verniz num ápice e tornar tudo irracional.  Com a verdade a vir ao de cima, como sempre.

As interpretações de Jodie Joster, Kate Winslet, Cristoph Waltz e John C. Reilly são de excelência, mas outra coisa também não era de esperar.

Ainda não tinha dito...

que pior do que o kit Barbie (com direito a tiara e tudo!) da Teresa Guilherme na gala da casa dos segredos no Domingo foi o vergonhoso episódio de ontem no Peso Pesado, em que se convidou um concorrente (sem lhe explicarem porquê) para em direto o expulsarem de forma repugante. Triste, muito triste mesmo. 
Isto do vale tudo irrita-me à séria.

O clássico e o otimista

Por estes dias fico deliciada a olhar para a televisão cada vez que passam. Ambos, apesar de diferentes, transmitem-me humanidade, MUITA. E arrepiam-me à séria!

E sim, há muitas razões para acreditar num mundo Melhor! 

(E é por estas e por outras que eu adoro a Coca-Cola. Obrigada  pela ideia e pelo spot em várias línguas!)

O meu Natal

Na aldeia mais portuguesa de Portugal, o Natal passa-se...

à lareira

ou no madeiro!

A minha conversa com o Pai Natal!

Minhas queridas e meus queridos esta época natalícia faz com que o meu tempo escasseie. Logo eu que tenho a mania que consigo fazer tudo, quase que dou em doida! Mas a verdade é que esta foi uma semana em que estive com o PAI NATAL! Sim, estive com ele num programa de televisão! E não resisti, quis saber histórias de meninos e meninas. Esta minha curiosidade também é qualquer coisa... E perguntei-lhe:

- Em tantos anos a ouvir histórias deve haver muitas que o marcaram.

- Sim, houve, diz sorridente.

- Conte-me  só uma... (digo eu a parecer uma criança)
E começa ele, calmamente.

- Há pouco tempo tinha um menino sentado ao colo e perguntei-lhe o que é que ele queria receber no Natal, e ele não me queria responder.
- Não queria?!
-Não. E percebi logo que havia ali alguma coisa. Insisti e responde-me que nem aos pais contava. Que não contava a ninguém, faltava-lhe coragem... Insisti novamente dizendo-lhe que como Pai Natal guardava segredo e tinha que cumprir com a minha palavra...

- E ele disse-lhe? (pergunto já com uma certa ansiedade)

- Disse. Disse-me: Pai Natal o que eu quero mesmo é uma Barbie...

- Uma Barbie?!

- Sim! Ele queria uma Barbie e apesar de ser pequenino percebia que isso era algo errado à vista dos outros, por isso não tinha coragem para pedir. Imagine...

- E como é que reagiu?

- Com ele, normalmente, disse-lhe que ia fazer tudo por tudo para poder dar-lha. Mas fiquei sobressaltado, porque quis perceber de imediato com quem é que ele estava, para poder falar com os familiares e explicar-lhe a angústia e tristeza dele. E isso, infelizmente não consegui! 

Claro que este senhor é realmente alguém com dom para ser Pai Natal. Chama-se António, tem 70 e poucos anos e desde Junho que deixa crescer a barba e o cabelo para que as meninas e os meninos que se sentam ao colo dele no Colombo, acreditem na magia da época. Tem um tom afável e nota-se que se preocupa com os outros, em sintonia com o que deve ser a época natalícia.


A todos um Feliz Natal!

Gosto tanto tanto!

Se hoje não tivesse um jantar de Natal com uma grupeta do trabalho bem animada estava sentadinha no CCB a ouvir, entre muitos, este senhor... que vai  partilhar o palco com amigos  num espetáculo com o mote "É que Narciso acha feio o que não é Espelho".

Por causa deles...

 ...as minhas noites de 2ª feira têm muito mais piada.

A semana que antecede o Natal...

Esta vai ser uma semana atarefada, ui se vai! As noites em que sai do trabalho passava das 22h já se têm vindo a acumular desde a semana passada. Programa de hoje feito (e com magia), programa de amanhã praticamente terminado, programa que vai para o ar 6ª feira está a ser trabalhado. Isto numa semana em que há ainda um jantar de Natal e uma festa de aniversário. E não há nada de prendas compradas. Olho para a agenda e sobra-me a noite de 4ª feira, e mesmo assim para ir às compras, não posso ir para o ginásio. O que é uma pena porque a balda tem sido grande e as calorias ingeridas mais que a conta. Mas Natal é Natal. 

Falta a prenda da mãe, da avó e do Manel e falta comprar uma peça de roupa para moi même estrear, tal e qual como em criança! Parece pouca coisa, mas é coisa trabalhosa! Mas tudo isto ainda é o de menos, o bonito é ainda ter que levar móveis de Lisboa para a casa na aldeia mais portuguesa de Portugal onde se vai passar a consoada. A casa é recém construída e está tudo doido para estrear  a lareira. Por isso ir é mesmo o melhor remédio. Mas para isso há que encaixotar, acartar e montar, e só de pensar já estou cansada. Mas é Natal... e parece que tudo ainda vale mais a pena.

E acabou assim... (sem saber ainda bem onde é que isto vai parar)

depois de tudo ter começado com os doces da Isabel, sábado tive um lanche natalício em casa de um amigo que não deixou créditos em mãos alheias. Na mesa havia bolinhos da Poison D`amour, bolo de chocolate da Landeau, bolo rei do Careca e mais uns salgadinhos ótimos. Com mais olhos que barriga, provei tudo! Repito, tudo! E na altura, sem remorsos nenhuns. 

Como se não bastasse esperava-me um jantar na Madragoa, numa nova casa de petiscos, e escusado será dizer que desde ovos com farinheira, a chouriço assado, a frango à passarinho marchou tudo! tudinho, novamente, Pensei com os meus botões - amanhã vou fazer uma caminhada de duas horas pela manhã, que é um  mimo. Mas não, isso não aconteceu, o que aconteceu é que à hora de almoço já estava na Capricciosa de Carcavelos com vários amigos e respetiva prole num animado almoço de Natal, a lambuzar-se com uma pizza cheio de gambas e a beber uma bela sangria de champagne, que rematei com um biscoito de chocolate e gelado de manga! Para, pasmem-se meus queridos, ter chegado a meio da tarde a casa e, a mamãe estar com visitas e quando há visitas há coisas boas para comer, e lá foi mais um pãozinho quente e uma fatia de panetone...

Não devo estar em mim, é o que vos digo! Quem me conhece, que o diga. E isto foi brincadeira para um fim-de-semana porque o que vem ai de ajuntamentos esta semana, não augura nada de bom a nível calórico. Não, não estou grávida, devo é estar doida e a querer tirar o lugar à Popota! 

Tudo começou aqui...

Sexta feira ligam-me da portaria a dizer que tinha lá uma encomenda e lá fui já a prever o que me esperava. Todos os anos é a mesma coisa. Chega a época natalícia e a querida Isabel, que tem uma mão para doces maravilhosa e é a proprietária de um lindo salão de chá impróprio para quem quer fazer dieta, faz questão de enviar duas caixinhas de iguarias algarvias! É bolinhos de amêndoas, é bolinhos de figo, são broas de amêndoa e mel, são bolinhos com fios de ovos... Tudo bom, tudo delicioso, tudo feito com carinho e tudo... muito doce.  Das duas caixinhas, uma já foi à vida, e isto foi só o início de um fim de semana desastroso em calorias!

http://www.gastronomias.com/acasadaisabel/

Diz-me a Carolina, vinda do outro lado do mundo, há poucos dias.
- Fáfi, é impressão minha ou agora em Portugal toda a gente escreve livros de culinária ou romances históricos? Parece moda.
- Não, não é impressão.
- Bem me parecia! 

Conversar com tempo é outra coisa

O que gosto de conversas meu Deus! E fazer perguntas e ouvir histórias e escrever sobre elas, e criar programas para a caixinha mágica. 
Hoje estava ao telefone com o Ricardo Landum e de repente, diz-me ele todo despachado.
- Antes de estarmos aqui ao telefone numa conversa que se prevê demorar horas, bom bom era ires lá a casa ao final da tarde. Peço à Luísa (empregada) para fazer um chá e conversamos sem stress, que te parece?
- Parece-me muitíssimo bem!
E assim foi, a Luísa fez um chá e a conversa demorou umas horas. E que deliciada estava eu a ouvir, e que privilegiada sou pela confiança que depositam em mim.

Circo de Natal!

Ontem foi noite de circo! Mais uma vez Catarina Furtado foi a anfitriã e mais uma vez surpreendeu, ao começar a apresentação em pontas (não tivesse sido ela bailarina, mas mesmo assim disseram-me que não fazia tal proeza há 15 anos) numa versão de cisne branco! Já no ano passado tinha mostrado do que era capaz quando começou como trapezista a esvoaçar pelo ar com pompa e circunstância. É engraçada esta capacidade de encarnar outros "papéis" e sair um pouco da zona de conforto.

Mas não foi só por isso que foi um espetáculo bem bonito, que foi. Houve de tudo um pouco. Tudo o que se tem direito quando se vai ao circo. Palhaços brincalhões, trapezistas, cavalos e camelos cheios de peripécia, a mulher bala, ilusionistas que nos fazem pensar sempre como é que aquilo se faz, e depois um Herman em versão Serafim Saudade, um  Malato e uma Mia Rose cheios de magia, e sobretudo muitas canções de Natal, pois são elas que fazem as minhas delícias! A cargo das vozes de Portugal ouvi "Santa Claus is coming to town", "White Christmas", "Let it snow, lei it snow, let it snow", "Jingle Bells", "Have yourself a merry little Christmas", e foi ver uma felina a cantarolar de contente e com um sorriso na cara. 
No próximo dia 24 à noite podem comprovar na caixinha mágica o que digo.

Com o espirito natalício ao rubro este fim-de-semana deu-me para isto! Eu sei que não sou propriamente jeitosa em trabalhos manuais mas também não me dou por vencida à partida e toca de fazer um centro de mesa a condizer com a quadra. Aqui está o resultado. Podia estar melhor, é uma verdade, mas modéstia à parte a coisa não ficou nada má...

Adoro feiras e adoro feirar. Gosto de comprar na rua, de andar, de ver, de conversar com quem vende. Ontem depois de um café animado no À Margem, dei um pulo à MOART - mostra de artesanato e produtos regionais no Museu de Arte Popular, e hoje fui à feira na LX Factory. E de ambas esperava mais. Mais variedade sobretudo. E também mais animação. Num museu "parado" como é o de arte popular, esta é uma ótima iniciativa, mas que precisa de mais dinâmica, de mais vendedores e de mais produtos mas há o lado bom, os poucos que existem são de qualidade. Na LX, existem produtos originais, mas também muitas coisas em segunda mão, o que não é o meu forte. Mas seja como for, vale a pena dar lá um pulo. Para os interessados, no próximo fds ambas são visitáveis!

A Malásia pela Carolina

A Carolina chegou há poucos dias da Malásia, mais precisamente da ilha do Bornéu, onde está a dar formação de inglês a professores primários. Para os mais atentos já tinha escrito aqui a admiração que tenho por ela, por optar por não estar na sua zona de conforto, por optar por ir, por acreditar que faz mais sentido ir para lá, seja em que parte do mundo for, do que estar aqui! Já esteve no meio do nada nos Camarões, Cabo Verde, Moçambique, e agora foi para a Ásia.

É natural do Porto, e depois de um dias na invicta está em Lisboa. Hoje estivemos finalmente juntas. E as perguntas são sempre mais que muitas e o que tempo mais que pouco. Contou-me que sente uma enorme solidão na Malásia, que vive sozinha numa casa enorme, e conduz todos os dias uma pick up para ir dar  aulas, ou seja as condições são boas, mas os amigos escasseiam. "Lá a sociedade é muito fechada, as pessoas não se abraçam, não se tocam, não são carinhosas... ponto. No fundo vive-se numa espécie de ditadura encapuçada, onde predomina o islamismo. O que me vale é ao fim-de-semana estar junta com os outros "formadores" que também estão em missão na Malásia. Vivemos todos em cidades diferentes mas juntamo-nos quando podemos".

E como é que aguentas, o que fazes para passar o tempo? Pergunto. "Não é fácil porque na cidade onde estou não há cinema, não há cafés, nada, às seis da tarde já não se vê praticamente ninguém na rua... existe apenas um ginásio para onde as miúdas vão todas doidas fazer exercício como se não houvesse amanhã, de burka!"

E quando estás de férias? "É o melhor, já viajei pela Malásia toda, e depois já fiz umas viagens perto, já estive na India, no Cambodja, nas Filipinas, e em breve irei ao Vietname. Sabes onde está o segredo? Na Air Asia, a companhia aérea low cost que é uma maravilha, tem rotas e preços maravilhosos, um atendimento e uma comida ótima. A dificuldade está em escolher".

E foste sozinha para a India, para o Cambodja e para as Filipinas, deixa-me adivinhar..., digo. "Claro, sabes que sim, para mim é uma maravilha, ando à minha vontade, visito o que quero e pronto".

É mais forte que eu e sai-me o desabafo - não sei como és capaz de viveres sozinha, viajares sozinha e não teres por perto nem amigos nem familiares, ninguém! "Quando te digo que sinto solidão não é de viver sozinha nem de viajar sozinha, eu lido bem comigo e gosto de estar assim. O que me custa é viver numa sociedade hostil, sair de casa e ninguém me dizer bom dia ou como está, aliás ninguém olha mais que um segundo para ninguém. Isso é que me custa. Mas pronto, as paisagens são maravilhosas, as praias de cortar a respiração e estou na terra do camarão. A natureza ajuda-me."

Paris Bombaim por Lagerfeld

 Se há coisa que nâo condiz com o c da Casa Chanel é o c de crise! Karl Lagerfeld não fez a coisa por menos, e decidiu apresentar a coleção Chanel Metires d`Art intitulada Paris-Bombaim num luxuoso banquete no Grand Palais, em Paris.

O banquete serviu de cenário ao desfile, e foi oferecido a todos os funcionários da casa. O evento é forma que o sr. Lagerfeld encontrou, desde 2003, de homenagear os artesãos da Chanel. E bem que merecem, pois são as mãos deles que fazem estas verdadeiras maravilhas.

Coisas do Woody

"O dinheiro não traz felicidade, mas provoca uma sensação tão parecida que é necessário um especialista para verificar a diferença".

Woody Allen

Adoroooo!

Hoje recebi, de uma amiga, esta prenda de aniversário atrasada que veio da loja da Vitoria´s Secret de Nova Iorque diretamente cá para casa. 
Uma loção hidratante e uma fragrância, ambas de morango e champagne num embrulho lindo! Um mimo irresistível.

Fim de semana rima com leitura na cama...

Ler no quentinho dos lençois  é um dos luxos, a custo zero, que me dá imenso prazer. Enquanto o Manel está a ler a biografia do Steve Jobs, eu comecei a ler este fim de semana O Tempo entre Costuras. E claro... além dos livros as revistas femininas proliferam cá por casa.

Frases ditas num jantar de amigos sobre a Casa dos Segredos

- "A Popota está mais magra que a Fanny" ( a minha preferida pela originalidade)
- "A Fanny faz-me lembrar a Fiona do Shrek, mas em versão má"
- "Aquelas botas são mesmo à puta, ninguém merece" (sobre as botas da Fanny)
-  "Não percebo porque é que eles andam de óculos escuros dentro da casa!"
- "A Cátia não pode ser assim tão burra! Aquilo é género porque ela já percebeu que as pessoas gostam de ver"
- "A má formação da Fanny percebe-se de onde vem, quando se ouve o pai, com aquele bigodinho à Hitler, a falar"
- "A Daniela S. merecia ganhar só pela facto de aturar, com nível, a má educação que os pais não souberam dar à Fanny e à Daniela P."
- "O João M. vai sair da Casa dos Segredos e vai direitinho para os Morangos com Açucar, vão ver..."
- "O miúdo é giro e tem pinta só não se percebe como é que atura aquilo. É irreal" (sobre o João M. e Fanny)
- "É demasiado degradante. Mesmo!" (sobre a missão que a Cátia teve de contar ao menir uma história para adormecer)
- " O João J. nem aquece nem arrefece, mas pelo menos não irrita"
- "Não percebo como é que o Marco pode gostar daquela Susana, aquele silicone todo é nojento!"
- "O Miguel é filho de um bispo da igreja Mórmon, sabiam?!"

Gosto mesmo muito

Gosto de ambientes acolhedores, quentes e requintados. Gosto de ambientes onde apeteça estar. E gosto principalmente de ambientes que me fazem sonhar, e a Casa do Passadiço faz!

Não admira que as três mulheres (mãe e duas filhas) que estão à frente do projeto estejam nomeadas, pela quinta vez, para o Prémio Andrew Martin Interior Design Review, considerado o Óscar do design de interiores a nível internacional. Para quem ainda não conhece e só clicar aqui e dar uma vista de olhos nos projetos. Vale mesmo a pena.

Casa do Passadiço em Braga

Como é que é possível?

A PJ não conseguiu desvendar o assassino, o FBI também não, mas basta o filho querer entrar para a Casa dos Segredos e tudo fica a descoberto. A história do estripador de Lisboa é horrorosamente triste em tudo.

- Podes vir cá mostrar a casa do Manel a uma amiga minha? Já que ele vai sair, podia já dar uma alternativa ao senhorio... era simpático.

- Era, era... ( digo eu cheia de entusiasmo)

- Pode ser às 15h?

- Sim, pode! Mas quem é a amiga, eu conheço?

- És capaz! Já fez uma coisas em televisão.

- O quê?

- Trabalhou comigo num filme recentemente, mas de televisão acho que passou pelos Morangos... Chama-se Débora.

- Haaa, tá! Não estou a ver, mas sim, estou ai às 15h.

Passava pouco das 15h, quando abro a porta do prédio. Olho para as escadas e desato-me a rir!

- Nuno, eu sou fã da Débora! O Unas fez-lhe a dança sexy no Último a Sair, um dos momentos mais caricatos de televisão!

- Fico tão contente quando encontro alguém que gostou do Último a Sair! diz-me ela já a rir também!

Percebi logo pela cara do Manel que não sabia quem ela era, e percebi logo pela cara do Nuno que não fazia puto ideia do que era a dança sexy! Depois de ver a casa, de ter engraçado com ela, o Manel foi trabalhar, e eu e a Débora fomos para casa do Nuno, mesmo em frente. Na conversa animada que se seguiu tive resposta a muitas curiosidades que tinha quanto ao programa. E que não posso contar porque conversas privadas, são isso mesmo. Mas o que nos rimos, meu Deus! "Sabem o que era não querer que o fim de semana chegasse?! Era tão bom trabalhar naquele ambiente e com aqueles colegas que foi sinceramente o trabalho que mais gozo me deu até hoje!" Acredito piamente.

Aqui fica o vídeo para os mais distraídos que não assistiram  à proeza dançarina do Unas!

É Natal! É Natal!

Hoje a primeira coisa que fiz (ainda de pijama e tudo) foi a árvore de Natal! Dia 1 de Dezembro é o dia!

A árvore cá de casa