domingo, 23 de junho de 2013

A nova revista do Politeama e a energia do João

Ontem fui ao Politeama ver a Grande Revista à Portuguesa, a nova peça de La Féria que estreia esta semana. E está lá tudo: o desgoverno do governo, a incapacidade de resposta da oposição, o zé povinho que paga tudo, os tachos da Joana Vasconcelos, o poder de compra angolano, o fado... etc, etc, a sátira e as criticas sociais são descritas de uma forma tão verdadeira quanto caricata e a boa disposição é garantida. Está lá tudo, inclusive a energia contagiante do João (Baião), que só por acaso vai fazer 50 anos daqui a poucos meses. Mas isso não interessa nada, como diz a outra senhora, porque ali a idade está longe de se notar. Posso parecer parcial, e admito que sou, porque gosto muito dele, porque trabalhamos juntos e porque ambos gostamos de nos rir com facilidade de nós e da vida.
Apesar da energia dele ser sobejamente conhecida desde do tempo em que tinha o macaco Adriano como companheiro, vê-lo cantar, dançar, saltar, representar naquele palco fez-me pensar como é que se  consegue? Como é que se consegue espalhar energia num programa logo de amanhã depois de estar a representar até tarde e pelo meio fazer ainda não sei quantas outras coisas. O segredo é já conhecido: paixão pelo que se faz.


A peça vale bem a pena (porque tem um rol de atores notável) e o teatro Politeama comemora este ano o seu centenário, mais uma excelente razão para lhe fazer uma visita.

domingo, 16 de junho de 2013

Santo António

O Santo António já se acabou! E este ano foi bem diferente de todos os outros. Tive, como manda a tradição, que ir dar um pézinho de dança a Alfama, só mesmo para dizer que não fazia nada, mas passava pouco da uma da manhã (hora em que nos outros anos a noite ainda era uma criança) e já estava em casa com o Francisco nos braços! Porque é importante divertir-me, que é, mas a vida é feita de prioridades!
No próprio dia 13, o Francisco acompanhou-me. Estreou-se a conhecer a igreja do Santo António e mais tarde enquanto os pais se deliciaram com umas belas sardinhas em Vila Berta, ele bebia tranquilamente o seu belo biberon. Incrível, como apenas uma noite depois, os arraiais ganham uma calma surpreendente, mas é sempre bom ver Lisboa engalanada.
Agora venha o São João, que em Lisboa não vou festejar, para depois no São Pedro (de Vir-a-Corça) ir trabalhar!


terça-feira, 4 de junho de 2013

Voltar ao trabalho podia ter sido mau mas não foi...

Ontem voltei ao trabalho, ontem, dia em que o Francisco fez dois meses! Cedo demais para muitas mães, tempo "suficiente" para uma mãe a recibos verdes. O meu lindo petiz ficou em casa com a avó e eu lá fui para a lufa lufa televisiva. E podia ser mau mas esteve muito longe de o ser, a verdade é essa! A receção não podia ter sido mais carinhosa. Os colegas divertidos e amorosos como sempre e todos com palavras de amizade e também alguma saudade. À medida que ia andando pelas instalações eram muitos os cumprimentos de boas vindas, muita a curiosidade para saber como tinha sido o parto, saber como era o Francisco, e claro que não tardava o pedido para ver a bela da fotografia!
Depois voltar ao trabalho e ter que fazer um programa com conteúdos sobre as festas, as tradições de Lisboa, e o querido Santo António não é propriamente o mais aborrecido! Há um pequeno grande pormenor no meio disto tudo, o gostar do que se faz. Agora apenas com uma diferença, a hora de saída, que passa obrigatoriamente a ser "decente". Há um novo pequeno Grande Amor que merece tudo. Inclusive uma mãe trabalhadora mas sempre presente.