quarta-feira, 17 de julho de 2013

O trabalho no São Pedro

O cansaço e a dedicação ao Francisco depois de um dia de trabalho não me têm permitido vir até aqui como desejo, e às vezes com tanto para dizer! 
O último fim de semana de Junho foi mais que agitado. O Francisco fez a sua primeira grande viagem 
para conhecer a bisavó, para a qual se riu de imediato, e foi pela primeira vez que foi à festa de S. Pedro de Vir-a-Corça, onde os pais pelo terceiro e último ano, pertenceram à comissão de festas. Esta é uma festa de Verão na aldeia mais portuguesa de Portugal, que é sobretudo uma grande reunião de amigos. Todos se conhecem. Eu e as restantes festeiras lisboetas crescemos a passar férias juntas na terra em que as nossas mães foram criadas. Todas as famílias se conhecem; na aldeia muitas das portas ainda estão abertas e é frequente receber visitas sem pré aviso tanto para perguntar como estamos como para oferecer alfaces e tomates fresquinhos da horta. É esta partilha que torna o modus vivendi na aldeia especial. O padre Vitor, que está na paróquia há 50 anos diz frequentemente nas homilias que conhece bem os avós, casou os seus filhos, casou os netos e agora batiza os bisnetos! 
Mas voltando á festa, o meu fim de semana dividiu-se entre vender centenas de rifas na quermesse, servir iguarias típicas às mesas e a fazer trocos nas caixa. A equipa, constituída por mais de 20 pessoas deu o litro, de forma voluntária, para que a tradição não se perdesse, a aldeia se divertisse e o São Pedro ficasse contente. Penso que conseguimos!

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