Sexta feira, depois de um dia de reuniões, decisões e resoluções, rumei a Santarém para fazer um programa maravilhoso! A gastronomia portuguesa era a protagonista e foi uma bela experiência fazer um programa em direto e trocar impressões com o Luis Suspiro, pôr a conversa em dia com a minha querida Filipa Vacondeus, assistir ao profissionalismo do Vítor Sobral, divertir-me com as caras do Masterchef (chefe Cordeiro e Justa Nobre), presenciar a seriedade de Luís Baena, apreciar a descontração e os olhos verdes do Chacall, e conhecer Maria de Ludes Modesto que aos 81 anos, e já sem ouvir quase nada, veio ao direto em jeito de homenagem.
Correu tudo muito bem, e à noite quando a hora da gala das 7 Maravilhas da Gastronomia se aproximava, vim para Lisboa.
Dizia-me a Justa Nobre pouco tempo antes:
- Não vai à gala porquê? Vai ser tão giro, e você que andou a fazer trinta por uma linha e a convidar-nos para aqui estar, agora não vai?
- É verdade! Giro vai ser mesmo porque vi o ensaio geral e é um espetáculo que vai valer a pena ver. Mas realmente o meu trabalho já acabou, e tenho uma grande amiga que está em Lisboa à minha espera para comemorar mais uma aniversário. Não me apetece nada desapontá-la.
- Você é que sabe! Mas é uma pena.
A amizade claro que falou mais alto, e enquanto os prémios, em Santarém, estavam a ser entregues aos pastéis de Belém, ao arroz de marisco, ao caldo verde, à sardinha assada, ao leitão da Bairrada, à alheira de Mirandela e ao queijo da Serra da Estrela, eu estava na marina de Oeiras acompanhada de amigos e a brindar à sáude da Sara, que acabou de entrar a casa dos 30.
Ontem perguntou-se muito "A que sabes, Portugal?" A gente e a sabores genuínos, diria eu.
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