segunda-feira, 13 de junho de 2011

A lufa lufa de um fim de semana prolongado

Tal como eu previa, tanta coisa, tanta coisa, e o meu rapaz não conseguiu disponibilidade para ir a Constância, e por conseguinte eu também não. O casamento camoniano teve honras de diretos televisivos mas enquanto isso estava na simpática sardinhada, em casa da  Maria, no Belas Clube de Campo, com direito a mergulho de piscina e tudo, apesar do calor não ser muito.
Eu que não gosto nada de estar com amigas, em amena cavaqueira, a tarde toda, sem precisar de estar a olhar para o relógio, gostei pouco, gostei. Muito bom.



Depois de uma 6ª feira tranquila, vai de ir Sábado de manhã para Monsanto (da Beira) para juntamente com amigas de infância dedicarmos dois dias a dobrar rifas, etiquetar prendas e fazer peditórios pela aldeia. Porquê? Porque nos incumbiram da tarefa de sermos festeiras na festa de São Pedro de Vir-a-Corça, que se vai realizar no início de Julho. E nós aceitamos. Crescemos com as famílias, durante anos, a fazer esta festa. Fizemo-la várias vezes na adolescência; houve uns anos que, devido à falta de voluntários a querer ter trabalho, a festa abrandou. Agora mais de uma década depois e já com todas na casa dos 30 lá estamos nós, outra vez. Tudo para que a tradição ainda seja o que era. 
Portanto, Domingo depois de ter distribuído beijos por mais de 342 pessoas, dado mais de 237 apertos de mão e ter juntado mais de 700 euros numa manhã, em donativos para a festa, lá venho toda contente A23 a baixo para vir festejar a noite de Santo António, a Lisboa.
Capela de São Pedro de Vir-a-Corça
Ao contrário dos anos anteriores, passados entre Alfama, Mouraria, Graça e Castelo, este ano fui para a Bica, que estava ao rubro. A música estava boa, a companhia ótima, mas as minhas pernas não. Três da manhã e o cansaço dava de si. Rumei para casa a pensar que ainda aguento fazer tudo, não aguento é tanto tempo!


Hoje foi dia de satisfazer um desejo à mãe e lá fomos as duas, ao final da tarde, à igreja de Stº António, ao lado da Sé. Contou-me várias curiosidades que desconhecia, como o facto de por baixo da igreja estar a casa onde o santo casamenteiro viveu e que pode ser visitada. Cheia de curiosidade desci, para conhecer uma divisão pequena, onde não faltavam devotos a pedir a benção e milagres.
Saio e  avisto o meu rapaz à nossa espera. E lá fomos a andar até ao miradouro de Santa Luzia e às Portas do Sol para nos deslumbrarmos com uma vista que, por mais familiar que seja, nunca cansa... e claro, depois fomos encher o bandulho de sardinhas, ao som de uma banda tão pimba quanto animada! Melhor seria impossível!

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