terça-feira, 1 de novembro de 2011

A vida no campo

Nasci no bulício da cidade, que adoro, mas tenho uma grande costela (materna) campestre. Sempre fui por isso uma privilegiada, daquelas que cresceu sem equívocos quanto às origens do que via nas prateleiras do supermercado.
Sempre soube de onde vinham as batatas, as cenouras, as laranjas, os tomates, as couves, o leite, etc,  como também sempre soube como se fazia o queijo, o vinho, o azeite. Se viveria no campo? Dificilmente... falta-me a proximidade com o rebuliço do trabalho, com o cinema, com o teatro, com os concertos, com as lojas, com os restaurantes, com as pessoas, com o movimento, enfim... com a vida citadina. Mas gosto muito de ter uma casa no campo, gosto de encher os pulmões de ar puro, de meter as mãos na terra, de regar, de plantar, de cuidar, de enfiar as galochas e ir cheia de apetrechos "trabalhar no campo". Este fim de semana foi o que aconteceu. Com a preciosa ajuda da mãe, plantei quatro oliveiras, uma laranjeira e uma nespereira. Já só me falta ter filhos e escrever um livro...

As quatro oliveiras

laranjeira

nespereira

As galochas!

A vista do terreno

Elas é que mandam nas estradas da aldeia. Os carros que parem... pois está claro :)
Tons de Outono

Sem comentários: