Sou uma rapariga de convicções que sempre acreditou na Selecção, nos bons, e principalmente nos maus momentos! No post de 10 de Junho, no dia a seguir à derrota da selecção com a Alemanha, escrevi sobre o orgulho que senti da equipa das quinas. E sinto hoje. Porque sempre Acreditei.
Esta coisa do passar de besta a bestial e de besta a bestial é algo muito foleiro e que cheira sempre a ingratidão ou pequenez. Ter memória é sempre muito bom... E claro que agora vou falar de Cristiano Ronaldo e vou ser sincera. Não é uma figura com a qual simpatize por ai além. Considero que é um mulherengo do pior (que se mete com namoradas de tipos que manda atirar ao rio), apesar de ter uma Irina linda de morrer (que desconfio que também goza bem a vida longe dele). É um tipo que, como figura pública, nem sempre dá os melhores exemplos como o recente caso em que recusou um autografo a um miúdo de dez anos porque tinha vestida uma camisola do Barça. É um tipo que ainda dá umas boas calinadas no português, o que se notou com alguma facilidade quando foi cumprimentar o presidente da república antes de ir para o Europeu. É um tipo que tem milhões mas nunca o vejo implicado em causas sociais, a não ser aquelas a que dá apenas imagem. Mas tudo isto sou eu a achar coisas porque depois há algo indiscutível: ele tem a excelência nos pés e é um super talento naquilo que faz. Joga com paixão, com garra, tem sangue na guelra e nos momentos em que é mais criticado, agiganta-se. Como só os fortes e destemidos conseguem. Ronaldo tem talento, tem muito trabalho feito mas tem estrela. A tal estrelinha da sorte que é sempre necessária ao sucesso mesmo quando há muito talento.
Esta semana quando as criticas se levantaram ferozes eu achei que o melhor jogador do mundo também tem direito a ter momentos menos bons e a errar, afinal ele é humano. Claro que uma das falhas dele frente à Dinamarca me deixou os nervos em franja. Mas não gosto propriamente de atirar pedras... até porque sinceramente previ o que se passou hoje. Não sabia quantos mas sabia que ele ia marcar. Sabia porque ele é tão bom jogador quanto orgulhoso para deixar que as pessoas duvidem das capacidades dele por muito tempo. A resposta foi clara e hoje temos um país em Festa! E o bem que isso sabeeeeee!
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